Alguns meses atrás escrevi sobre a comparação entre treinamento funcional e musculação tradicional. Hoje vou aprofundar um pouco mais essa discussão e inaugurar uma nova modalidade de post que será sempre embasada em algum artigo científico.
Quando falamos em exercício físico alguns profissionais utilizam o termo “pega mais” para
se referir sobre a dificuldade de um exercício. Pelo que eu entendo, quem utiliza esse termo quer se referir quanto a eficiência de um exercício.
se referir sobre a dificuldade de um exercício. Pelo que eu entendo, quem utiliza esse termo quer se referir quanto a eficiência de um exercício.
Muitas vezes ouço pessoas falando que o treinamento funcional, por utilizar a instabilidade, “pega mais”. Mas se pensarmos em termos de força será que isso é verdade? Andreson e Behm (2006), realizaram um estudo justamente sobre isso. Através de eletromigrafia (EMG), compararam a ativação muscular em uma situação estável e instável com exercícios dinâmicos e isométricos. O exercício escolhido foi o “chest press” sobre um base estável e sobre um bola suíça. Como podemos observar nas figuras abaixo:
O gráfico abaixo mostra o resultado obtido:
Através da EMG pode-se observar uma maior ativação com a base estável, então se olharmos a questão de força no peitoral a idéia do “pega mais”, não é correta. Que dizer que o treinamento funcional é pior que a musculação tradicional? Se o seu objetivo é ganhar força, minha resposta é: SIM, treinamento funcional é pior. Mas se você tem objetivos mais amplos e busca não só o treino de força, ai sim o treinamento funcional é melhor.
ANDRESON, KENNETH G. & BEHM, DAVID G. Maintenace of EMG Activity and Loss of Force Output With Instability. Journal of Strength and Conditioning Research. 18(3), 637-640, 2004.
Até a próxima
Treine FUNcionalmente
Até a próxima
Treine FUNcionalmente